Poema Para Valentina

Um dia, era uma vez;
Embalados pelo “ron” , o “son” e pelo “tres”;
De um repente assim se fez…

E a cegonha de Fidel,
Um pouco desajeitada,
Com bandeira e charuto;
Trouxe meio atarantada, fugindo do rabo do furacão,
a bagagem do avião…

E assim ela chegou de surpresa! primeiro como notícia;
E em cada roda que surgia,
Semeava a alegria, como primeira estripulia,
a menina Valentina.

As barrigas cresceram;
E os nove meses que se sucederem,
Foram de muita euforia:
Filmes, festas, viagens,
Encontros, aprendizados e muito rock n’roll!
Tudo isso fez parte,
da longa “rave party” que a precedeu.

Os nove meses passaram,
E dos chutes – sua linguagem;
E do nome potente;
Surge uma menina Valente.
Que se chama Valentina
Pra ficar aqui com a gente!

(Mamma Pri)

* Para que não sabe, as mulheres grávidas têm surtos de todos os tipos durante a gestação: de fome, de chatice, de sono, de raiva, de enjôo, de cansaço, de atividade, etc. O poeminha para a Valentina nasceu de um surto criativo, numa tarde ensolarada. Ele foi publicado na lembrancinha de seu nascimento, e ilustrado por desenhos do papai e por uma linda foto da pequena.