02 março 2007

Amigos

Ontem foi dia de encontrar amigos que, por força maior, nem sempre temos a oportunidade de encontrar ou reunir. Uns porque moram longe, em outras cidades, outros porque tem uma vida normal de correria sempre, ou porque tem compromissos complicados e infindáveis, ou ainda porque são simplesmente “enrolados” e “enrolões”.
Mas sempre é bom encontrar amigos, cada um com a sua peculiaridade, sua marca inconfundível de personalidade, seus gestos e riso característico, enfim, tudo o que o transforma em seu amigo.

O grupo fica ainda mais forte, quando dentro de um círculo específico de amizade, se formam ramificações que trazem para esse grupo outros ilustres integrantes - os agregados - igualmente ilustres e indispensáveis para que a festa do reencontro seja completa.

Os “agregados”, se assim me permitem chamá-los, complementam de forma carinhosa e divertida, a história do grupo, pois são a memória viva de momentos dos quais participaram e deixaram sua marca também, ou por serem parte da vida amorosa de algum titular, da infância de outros, de lugares visitados, de baladas curtidas, extenções familiares (primos, irmãos, filhos,…) e o que mais for possível.

Os encontros entre amigos, provam que é possíel conviver com pessoas que por afinidade, umas com as outras, mantém laços que estão acima das distâncias e das dificuldades do dia a dia. São encontros do bem, dos quais saímos revigorados e felizes por saber que essas pessoas apesar das tais dificuldades, nos são próximas e com elas podemos falar, rir, chorar, relembrar, discutir, discordar, dividir e sempre contar.

O presente e o futuro, rapidamente se tornam passado, mas os amigos são essenciais no processo de preservação de nossas memórias, principalmente quando o alcoól se encarrega de tentar apagá-la, eheheh… o amigo está sempre ali para te contar o que de fato aconteceu… alias o alcoól… é sempre elemento indispensável em qualquer encontro saudável que se preze! Por pior que ele faça à nossa saúde (principalmente agora que estamos ficando velhos), sem “goró” as histórias seriam muito sem graça, sem riso, com menos elementos absurdos, bizarros, psicodélicos. Um brinde ao elevado teor etílico de nosso sangue!!!

O tempo passa, a gente fica mais velho, mas continuamos bobos… contado histórias, rindo a toa, relembrando e nos encontrando, quando possível, como manda a velha e boa tradição. Que bom! Quem bom!

Espero que meus filhos e os de vocês, tenham bons amigos e que esses amigos, sigam iluminando e semeando coisas boas nesse mundão que a gente vive… mundo difícil e doente, que de vez enquando nos faz acreditar que tudo está perdido, mas que logo em seguida se apresenta lindo e exuberante, povoado, ainda que raramente, por pessoas do bem, como nós e que fazem toda a diferença!

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